Vila Residencial Salto Osório.

Vila Residencial Salto Osório.

OBRIGADO PELA VISITA E VOLTE SEMPRE.

Matérias públicadas e editadas pelo Autor, Escritor e Historiador Antonio Monteiro da Silva.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

FALANDO COM A SERINGUEIRA NO SALTO OSÓRIO

Um destes dias, observando e escutando o cair das folhas de uma velha seringueira atrevi-me a escutar a minha alma, nunca fiz nada semelhante anteriormente, mas talvez tenha chegado o momento de ouvir o que a Natureza tem para dizer. Na região de Salto Osório bem na frente do Hotel, Salto Osório, existe uma enorme seringueira, já com seus sessenta
anos.  Admirado postei na sua frente. O sol queimava, eu cansado de tanto andar buscando inspiração para escrever os meus livros, resolvi conversar com a velha se ringueira. Contava-me a velha seringueira a força e persistência de uma mãe, Ai está Os mistérios que a Natureza nos reserva.Um nascimento, um despertar, um acordar para a vida! Um exemplo de coragem, um amor maternal movido pelo instinto animal. Sem que o homem desses de conta, pois somos distraídos pelas belezas da natureza, algo maravilhoso aconteceu. Uma mãe deu à luz na sombra da bondosa seringueira! Deu à luz a uma graciosa paquinha.
Parecia impossível aos olhos do homem! De onde surgiu? Quando? Como passou despercebido este acontecimento por um lado até que foi bom, se o homem notasse possivelmente atiraria uma pedra, se acertasse levaria para casa saboreando até os suas ultimas articulações? Dizia-me essa seringueira claramente o meu íntimo interpretava: O homem não sabe ler os sinais que a Natureza nos oferece. Não ouve o sussurrar da minha voz que lhe tentava despertar os sentidos. Por muitas vezes a velha seringueira tentou dizer: Pára, observe? Ouve? Abre a tua mente? Mas o homem seguia num emaranhado de tarefas, sem notar que algo de maravilhoso estava para acontecer, em sua sombra protegida pelos ramos folhoso um animalzinho irracional dava luz a um filhote. Até que chegou o momento! E aquela pequena semente que germinava  já Contava-me a força e persistência de uma mãe… Ai… Os mistérios que a Natureza nos reserva. Muito tempo no ventre de sua mãe decide dizer olá ao mundo, e o homem como sempre não queria acreditar! Dizia-me essa seringueira que há muito ansiava poder conversar com alguém… no entanto, tantas pessoas por ali passaram, tantas debaixo da sua frondosa copa se abrigaram do sol…
Dizia-me ela entristecida: “Muitas vezes me perguntei, seriam Homens e Mulheres? Como é possível o vínculo que um dia uniu o homem e a Natureza se ter quebrado, até as crianças deixaram de ouvir a voz da Natureza… Será que um dia vamos conseguir voltar a vincular o Homem e a Natureza?” Bem, A graciosa paquinha tem já três semanas, e todos os dias eu penso neste exemplo de vontade, uma cria que superou tantas dificuldades no ventre de sua mãe, e que hoje corre brincando e desafiando o mundo a superar a crise que se apoderou dele, Decidi chamar-lhe Esperança! Esta pequena, mas não menos importante conversa que tive com esta seringueira, despertou-me os sentidos, e desde então tenho observado mais atento, o mundo que me rodeia. No fundo do meu quintal vejo todos os dias muitas pacas, lagartos, tucanos,veados e muitos passarinhos de várias cores e de cantares diferentes se recreiam no pátio de nossa casa, correndo saracoteando cortando o vento com suas asas, no chão e nas árvores aproveitando as sementes e vegetais que lhes dão o sustento sem agredir a natureza, até mesmo os nossos dois pequenos PINCHER O Pequenino e a Nina assim chamados, eles sabem se comportar entre os mais variados animais, nós humano nem tanto, pois precisamos de exemplos, e é com as pequenas lições da Natureza que devemos aprender.


Escritor: Antonio Monteiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário